terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Futebol para o povo burro

É lindo louvar pessoas porque elas chutam a gol.
São justos seus salários superfaturados.
É lindo se gabar pelas conquistas do "seu" time
Quando você nem chegou a passar uma bola.

Você fica sentado na frente de uma televisão
Torcendo, gritando e sofrendo
Bebendo cerveja e comendo churrasco
Como um ser não evoluído
Enquanto o "seu" time fatura às suas custas.

"Nós ganhamos o campeonato!"
Você não ganhou nada.
Eles também não ganharam nada
Mas deixe-os pensar o contrário
Enquanto você financia
O campeonato da burrice.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Rascunho salvo em 17:20

Seu reles estúpido. Você pensa ser digno a ponto de competir com a maior das forças. Ousado, pensa ser capaz de entendê-la e ainda tenta lutar contra ela. Se ela pudesse, com certeza riria de você, como o faz sadicamente nos seus mais perturbadores pesadelos.
A garota corre em suas veias e você não tem poderes contra isso. Em cada fundo de copo, toco de cigarro ou interior de frasco, você a verá. Sempre linda e às vezes sorridente. Mas você sabe que ela não é para você.
Não é culpa sua, muito menos minha. Francamente, pouco me importa e de nada vale saber de quem é culpa. Sinto muito, meu amigo, mas você já está condenado.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Saber

Quanto mais se vive,
Mais se sabe.
Quanto mais se sabe,
Mais se sofre.
A consciência é o mal do ser humano.

Mãe, por favor não me ensine nada hoje
Apenas me alimente
Com o leite da inocência
E do desconhecimento.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ironias

O amor é a maior das ironias.
Você vive inteira e intensamente
Por algo que vai lhe matando
Sorrateiramente, aos poucos,
Que vai sugando todas suas forças
Até que haja o final súbito.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O ser humano em poucas palavras

As preocupações forçadas
Entre mentiras juradas
O amor ilusório, a proposição não real
A necessidade frustrada de ser normal
As coisas que não deviam ser
Ideias que não se pode manter
A fuga da realidade
A falta de sinceridade
A insegurança.

domingo, 28 de novembro de 2010

28/11/2010

As coisas já não são como um dia já foram
E essa decadência me consome,
Me corrói a alma e trai as boas lembranças.
Já não se pode mais lutar sem armas
Com medo, sem paixão.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rascunho salvo em 23:25

Chega de amor romântico
Chega de mentiras
Felizes e deslavadas
Campos cobertos de flores
Sorrisos eternos
Casamento com arroz.

Eu quero viver a verdade
Fria e cortante
Como ela tem de ser
A celulite, as estrias
A lâmpada queimada
A coca-cola sem gás.

Diga que me ama.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Frustração

Eu não sei por que tanto tentei
Conseguir a aprovação de pessoas
Que eu conheci logo quando nasci,
Porém hoje já não conheço mais.

Pessoas que eu me esforço
Para não decepcionar
Mas elas me decepcionam
Por não conseguirem enxergar
Que eu sou humana:
Já errei e ainda muito irei errar.

Agora já não me importo mais
Com a tal aprovação
Eu só peço paz
E um pouco de compreensão.

blablabalblabalablaabalab

fd´pp´vkvhp´l v[[se cm QRUIOHCRUIHçbf

adeus.

Detalhes

São detalhes o critério de julgamento humano.
Do modo como as pessoas se referem às outras,
Parece que não se pode ser deficiente, o negro, o drogado, o gay, o ateu..
Ao mesmo tempo que se é humano
Por ter estas características que a sociedade não aprecia.
Malditos hipócritas, esperem por isso para seus filhos
E então aprenderão enfim a entender
E poderão julgar decentemente um humano.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

I'm Your Ending Boss

You thought it was reality
But now nobody is there for you
And you can see the other side
Of this cruel world
The sky has fallen
And now we're front to front
Your multiple lifes were a lie
And you deceived yourself
Until this time
With this you're going to leave
Now you're a zero
How will you face me?
I'm your ending boss.

Um texto clichê mas necessário

O que eu penso disso tudo
É que as pessoas pensam demais
Em hipóteses, causas, consequências
Ao invés de viver
o que a vida lhes proporciona.


Quando algo bom acontece
Em vez de comemorar e viver o momento
Ficam se perguntando
O porquê daquilo
Mas não vão jamais saber
Pois são pequenos demais
Para tal compreensão.


Pra quê tanta preocupação
Com o amanhã, com o futuro?
Isso acaba com o hoje, o presente
Que é um presente que a vida lhe deu
Mas você é mesquinho demais
Para enxergar isso.


Depois de tanto se preocupar com a vida
No seu leito de morte você irá se arrepender
Não pelo que fez, mas pelo que deixou de fazer
Por medo do futuro, do que virá
Mas o seu futuro será só este descrito
Já parou pra pensar?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

 

Vingança

Percebi o quão lindo é
Por laxante no seu café
Foi engraçado de ver
Você agoniado a se contorcer.


Que cara chato,
Todo metido a acadêmico
Vai gastar imensos rolos
De papel higiênico.


Aprenda a não incomodar
Ou horas na privada com dor
Será condenado a passar.

Você

Já percebeu o quanto você gasta com bebida
Em cada final de semana?
Você não é descolado
E sua vida não é nada bacana
Portanto vá para casa, retardado,
Tomar uma batida de banana.

Lego e Computadores

Quem se preocupa demais com beleza
Apenas se engana e muito perde
O que eu quero mesmo da vida
É namorar um nerd.

Pra quê?

Pra quê escrever textos opinando sobre o mundo atual
Dizendo que está tudo horroroso
Se posso criar meu próprio universo
Criativo e fantasioso?

Pra quê sofrer e chorar
Como se não houvesse amanhã
Enquanto se pode apreciar
Cerejas em calda e romã?

Pra quê falar em morte e sofrimento?
Ou perguntar superficialmente
Se seria a vida sorte ou tormento?

Pra quê?
Duvido você me responder.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

(...)

Mona novamente parara para refletir sobre sua existência.
"Olho para os lados, não vejo ninguém. Olho para frente e não vejo nada. Olho para frente e só o que vejo é dor, caos e solidão."
Ela levara uma vida promíscua e vazia, regada a álcool e coberta pela fumaça que aspirara. Já havia sido amada, porém jamais aprendera a difícil arte da reciprocidade. Mona estava deveras perdida, sem chão, sem nada.
Foi quando olhou para o antigo armário de seu pai, tomado por cupins. Ali, encontrou sua esperança. Ela sabia, de fato, o que isso significava.
"As pessoas julgam. É o que melhor sabem fazer. Dizem que tudo é pecado, que tudo é imoral e errado. Pensam que rezando superficialmente num altar de igreja, serão absolvidas de suas falhas e, portanto, salvas. Mesmo sabendo que não merecem. As pessoas são merda."
Mona cerrou os olhos, respirou fundo e sorriu. Um sorriso profundo, sincero. Naquele momento soube como nunca antes o que queria. Ela estava realmente tranquila e feliz, em paz. Segurou a esperança e acalentou-a como um bebê. Riu, riu de alegria. Tornou a pegar em mãos sua esperança, apertou-a contra o peito, engatilhou-a e disparou. Ela estava finalmente salva.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Menino

Menino alienado
Menino insapiente
Menino arrebitado
Visivelmente demente
Pensa que tudo sabe
Acha que tudo pode
Pensa ser melhor que os outros
Pensa ser melhor que eu
Porém o que não sabes
É o quanto rio do teu ser
No silêncio dos meus olhos.

Desabafo de um Acidentado

Oh, céus, que ódio tenho
Daquela mesma
Que despejou cloreto de sódio
Sobre a minha pobre lesma
Maçã bichada
Pior que gripe anasalada
Maldita safada
Me passou para trás
Mas no futuro se entenderá piamente
Com o diabo Satanás.

sábado, 6 de novembro de 2010

Acidente de percurso

Olhares,
Risinhos,
Conversas,
Carinhos,
Abraços,
Cerveja,
Martini com cereja,
Amassos,
Paixão,
Amor,
Tesão,
DST.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eu

Eu me vejo refletida
Em um espelho arranhado
Eu, somente eu
E torrões de açúcar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil

Minha pátria amada
Derrotada por seus filhos
Que não honraram a mãe gentil.

Estes filhos de araque
Jamais deveriam ter levantado do berço esplêndido
Pois são infantes ainda aos dezesseis anos
E fogem sempre à luta.

De horror e mentira à terra desceu
Continuou descendo, até pousar
Neste inferno no qual nos encontramos

Vazio pela própria natureza
Que praticamente não existe mais
Seus restos encontram-se no hino.

Eu sinto, minha pátria
Mas ninguém mais te adora à própria morte.

Despesas emocionais

Não se ama, não se odeia.
Só se fica furioso por saber
Que aquela pessoa ainda respira,

Come, dorme
E gasta água no banho
Quando lhe convém.