Enquanto a chaleira de água chiava, Valdirene conversava com
seu irmão adotivo Charles:
- Agora eu estou noiva do Wellington, mas confesso que nunca
esqueci Oswald. Porém Oswald está casado com Valentina e nem se lembra mais de
quem eu sou. Além do mais Wellington me ama. Eu não sei mais como lidar com
isto! O que devo fazer?
- Tenho duas sugestões iniciais. Não será fácil, mas quem
disse que seria? Podes usar uma faca, que poderá te proporcionar uma morte
lenta e dolorosa, porém financeiramente viável! Ou, não se agradando da minha
idéia anterior, podes usar uma arma de fogo. Morte rápida e indolor. Mas será
realmente dolorido pagar o preço de uma destas.
- Eu não mereço ser feliz em vida? Eu não mereço um marido
que me ame e ao qual eu possa corresponder os sentimentos? É pedir demais?
- Sim. Queres minha terceira e última sugestão?
- Mande.
- Me prepare um macarrão.
- Seu estúpido insensível! Fazes pouco caso da minha
situação? Farei macarrão é com suas tripas!
- Tens de agradecer por eu ter te tirado da vida mundana das
ruas, de ter dividido tudo o que tinha contigo. Ainda mais um milagre ocorreu,
de um reles imbecil querer se casar com uma prostituta barata como tu. Teu
lugar é no esgoto, com teus irmãos ratos!
- Meu único irmão rato és tu, que ainda por cima não é de
sangue. Reflita sobre sua existência antes de criticar a minha.
(daí empaquei)
Na boa, nasceste pra arte, das letras, da música, da imagem. Qual(is) quiseres.
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